Você sabia que a depressão pode ter diversas formas? Conheça todos os tipos de depressão conhecidos para iniciar o tratamento adequado.
Quer saber um pouco mais sobre cada um deles? Então confira o conteúdo que preparamos para você!
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já emitiu à população o seu alerta: a depressão é a doença mais incapacitante do mundo!
Não à toa, cerca de 7% de toda a população do mundo é diagnosticada com esse transtorno que vai muito além da melancolia passageira. Só quem sofre os seus efeitos sabe o quanto isso é verdade, não é mesmo?
Como cada caso é um caso diferente, e deve ser tratado individualmente, só mesmo um acompanhamento médico preciso para avaliar a sua situação.
No entanto, episódios específicos e sintomas diferenciados permitem que se possa criar um amplo estudo sobre os tipos de depressão existentes.
ÍNDICE DE CONTEÚDO
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Agora vamos ao conteúdo...
É a incapacitação, a indisposição, a insônia, a fadiga e a desesperadora apatia. Algo que pessoas com depressão se relacionam com facilidade.
Nem é preciso um diagnóstico, inclusive, para sentir essas emoções negativas. Todos nós passamos por momentos em que essas sensações são inevitáveis.
No entanto, o caso se agrava quando existe o quadro de depressão clínica. Mas, como você já deve saber, existem diversas maneiras de sair da depressão. Você já atestou a eficácia de alguma delas?
Tudo isso, até o momento, é falado sobre a depressão como um todo. Logo abaixo, começaremos a falar dos tipos de depressão, um a um.
A partir do detalhamento deles, esperamos que você encontre forças para sair desse estado de desânimo que só aparenta ser permanente.
Saber que você não está só, nesta batalha, é crucial para tomar o primeiro e mais importante passo: buscar ajuda.
Vamos aos tipos de depressão que mais acometem as pessoas!
Habitual a quem convive com a depressão, o episódio depressivo é o tipo mais comum desse perigoso distúrbio.
Eles podem ser agressivos ou amenos, mas sua recorrência o torna ainda mais incapacitante, independentemente do nível do episódio.
Para você ter uma ideia: mais de 50% das pessoas com depressão acumulam mais de um episódio ao longo da vida, sendo que cada crise pode durar, no mínimo, 15 dias.
Até faltam palavras para descrever a angústia que é ter esses sintomas indo e vindo, justo quando acreditamos que tudo está melhor.
É por isso que a depressão deve ser tratada com a seriedade que ela impacta as nossas vidas. Um episódio pode aparentar não ser nada de mais — uma vez —, mas a frequência deles pode mudar completamente a sua vida.
Não deixe que isso aconteça e baixe a guarda: procure ajuda de amigos e familiares e o diagnóstico médico o quanto antes!
De episódio em episódio ignorados ou tratados incorretamente, cria-se um estado grave de depressão.
Esse caso é conhecido como perturbação depressiva maior.
Vale lembrar que a maior incidência de depressão ocorre no início da adolescência e no auge da maturidade (entre 30 e 40 anos). Por isso, ignorar os episódios nessas etapas da vida pode ser muito mais prejudicial do que se imagina.
No caso da depressão maior, o problema são as contínuas oscilações de humor, como se os episódios depressivos fossem o movimento das ondas de um mar: contínuo vai e vem emocional, mas sem nenhum dos atrativos de se banhar no litoral.
Ela é, também, o tipo mais comum de depressão, ao lado dos episódios esporádicos. É a conhecida depressão clássica, que colocou um mundo inteiro em alerta.
Sintomas menos agressivos, mas ainda presentes, e por um período de tempo maior. Essa é a principal característica da depressão distímica.
Aqui, conhecendo os primeiros três tipos de depressão, já dá para ter uma base de que a doença se adapta a todas as nossas condições, encurralando cada vez mais a nossa saúde física e mental.
Embora a rotina seja sensivelmente afetada por esse tipo de depressão, ela é menos incapacitante. Mas, novamente: que isso não sirva de conforto para você ignorar seus sintomas.
Afinal de contas, a distimia é conhecida, também, como a depressão crônica. Seu tratamento é, igualmente a todos os outros, necessário e passível de cura! Não há razões lógicas para ignorá-la.
Ocorre em duas frentes distintas:
Diferentemente da perturbação unipolar (característica dos três tipos que falamos anteriormente), a bipolar é bastante desigual.
Sua essência é baseada na oscilação entre bom humor, fases depressivas e crises agressivas.
Essa última etapa possui, como sintomas principais, uma euforia incontida, algo semelhante à hiperatividade.
Você deve imaginar que tantas mudanças de humor, em tão pouco tempo, só têm a nos prejudicar, certo? Então, encare o turbilhão indo a um médico de sua confiança e sempre, sempre mesmo!, conte com a ajuda e apoio de entes queridos para atravessar essa turbulenta jornada.
Menos imprevisível que o tipo I, esse tipo de depressão bipolar é caracterizado mais por uma onda passageira de melancolia profunda.
Muito parecida com o episódio depressivo, ela se diferencia a partir de crises que podem vir acompanhadas de um estado de euforia passageiro, conhecido como hipomania.
A dificuldade em diagnosticar a depressão bipolar tipo II está, justamente, nesses sintomas esporádicos, que podem ser facilmente confundidos com a tristeza que todos nós estamos sujeitos a experimentar em um dia qualquer, sem razão aparente.
Também rotulado como episódio depressivo psicótico, esse tipo de depressão é altamente perigoso para a pessoa.
Entre os sintomas mais comuns estão as alucinações (visuais e auditivas) e delírios, que nada mais são do que a crença em algo ilógico e irreal.
Eles podem evoluir a partir de depressões de natureza unipolar ou bipolar. E, não raro, além de medicamentos e acompanhamento terapêutico, é preciso um período de internação para que a pessoa tenha os devidos e contínuos cuidados que essa doença exige.
É o estado depressivo consequente a um grande trauma na vida — pode ser a perda de um familiar, o diagnóstico de uma doença crônica ou acidentes.
tão tratável quanto os outros tipos de depressão, a depressão reativa demanda um bom acompanhamento psicológico (não que os outros tipos não necessitem), pois a fragilidade emocional entrou em ebulição a partir de um evento sistêmico.,/p>
Resolver a causa, portanto, é a porta de entrada para o tratamento desse tipo de depressão.
Mais presente quando atingimos a senioridade, esse tipo de depressão surge quando nos deparamos com uma etapa da vida, e não nos sentimos preparados.
Falta de dinheiro, perspectivas após a aposentadoria e a solidão pela perda do companheiro podem desencadear os sintomas desse tipo de depressão.
O vazio, no entanto, deve ser preenchido com uma rotina nova. Medicamentos e o acompanhamento psicológico são fundamentais para que o que passou fique no passado, e o presente volte a ser vivido.
Já falamos sobre a depressão pós-parto por aqui, um distúrbio gravíssimo e que coloca em xeque a felicidade de uma família inteira!
Embora digam que ela acontece somente após a mãe dar à luz, na verdade, sintomas podem se manifestar durante todo o período de gestação.
Apoio familiar é crucial para ajudar a minimizar os efeitos da depressão pós-parto no convívio do casal e dos filhos.
Mas da mesma maneira que todos os outros tipos de depressão têm tratamento, com a depressão pós-parto não é diferente.
Tendo em vista que existem diversos tipos de depressão, compreendemos mais a fundo as dimensões dessa perigosa doença.
Milhões de outras pessoas estão passando, neste exato momento, por sintomas muito familiares aos seus. E, acredite: milhões delas estão em busca de tratamento.
É importante buscar ajuda, pois a depressão, independentemente do nível de gravidade e tipo diagnosticado, é praticamente impossível de ser vencida sem auxílio, apoio e medicamentos (sempre prescritos pelo médico, ok?).
Caso tenha se identificado com algum tipo de depressão acima, converse com quem está próximo de você, e procure por ajuda especializada profissional.
Lembre-se: a depressão tem tratamento.
Esteja em paz!
Bacana.
Obrigada.
eu sofria muito depressão bipolar tipo 1 mas foi passageira e dou gracas a deus que ja passou tenho duas amigas que passam por isso todos os dias e as vezes tento ajuda las mas nem sempre elas me ouvem,elas ficam tristes e eu fico junto com elas… agradeço muito por esse artigo ele me ajudou a fazer um trabalho escolar obrigado ^-^
Oi boa tarde achei na internet o comentario de voces e gostei muito 10 atitudes para sair da depressão .e lá eu achei a comunidade de voces gostaria de fazer parte , sendo que estou passando por um momente difícil E gosstaria de ajuda da parte de voces
Olá Ulisses!
Existem diversos grupos de apoio nos quais você pode participar. O Celebrando a Recuperação é um deles que acontece gratuitamente na IBAB toda quarta (www.ibab.com.br).
Acompanhe o Saúde Interior… sempre iremos postar coisas novas por aqui a partir de janeiro de 2020.
Melhoras, se cuide e um abraço!
Terminei uma relação de 30 anos, minha companheira me deixou… e não consigo seguir enfrente.
Caro Paulo,
Romper uma relação tão longa certamente causa abalos emocionais. Quando me divorciei, senti que minha vida inteira tinha ruído.
Mas a gente consegue sair do outro lado e seguir em frente. Mais experientes, sábios e fortes.
Certamente isso irá acontecer com você.
Mas tenha paciencia. Principalmente consigo mesmo. Precisamos de um tempo longo para digerir a ideia e refazer a vida.
Se cuide. Busque apoio com pessoas, terapeutas e comunidades.
Não se isole.
Em breve você estará novamente com a sua vida fluindo com mais leveza e naturalidade.
Um grande abraço, meu amigo!