O nome pode até pode ser estranho, mas o transtorno é comum e muitos de nós precisamos lidar com pessoas que têm borderline no nosso dia a dia.
Também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe, ou TPB, ele faz com que o paciente vá da alegria à tristeza, da euforia à raiva em um instante.
A doença é considerada uma das mais prejudiciais, porque provoca na pessoa emoções exaltadas e comportamentos impulsivos, o que acaba comprometendo a convivência com familiares e amigos.
Quer aprender como você pode ajudar e lidar com pessoas que têm borderline? Confira algumas orientações que preparei para você nesse artigo.
ÍNDICE DE CONTEÚDO
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Agora vamos ao conteúdo...
Esse transtorno é caracterizado por um padrão de comportamento marcado pela impulsividade, intensidade e instabilidade emocional.
Geralmente, uma pessoa com TPB apresenta os seguintes sinais:
Indivíduos que têm borderline trazem dentro de si um enorme medo do abandono daqueles por quem têm apreço, e, quando percebem que estão correndo esse risco, fazem ameaças e chegam a tentativas de suicídio, às vezes até concluindo o ato.
Como detalhe, apontamos que um estudo publicado no US National Library of Medicine indica que 40% das pessoas que sofrem desse transtorno são diagnosticadas erroneamente, sendo consideradas bipolares pelas semelhanças de sintomas entre as doenças.
Conviver com alguém que vai de um extremo a outro em um instante não é uma tarefa fácil.
Primeiro, tenha em mente que ninguém passa por um transtorno mental porque deseja, por isso, aprenda a se controlar para não reagir diante dos chamados comportamentos disfuncionais.
Algumas dicas para lidar com pessoas que têm borderline são:
Em qualquer situação, seja ela de impulsividade ou mudança repentina de humor e comportamento, lembre-se que é a reação de um paciente que sofre de transtornos relacionados à saúde mental.
Use sempre a compreensão naquele momento, seja afetuoso e paciente.
Uma forma de lidar com pessoas que têm borderline é ter cuidado com as palavras usadas nas conversas.
Cada vez que for falar com alguém que tenha esse transtorno, lembre-se que uma palavra ou expressão que para nós soa normal, para ela pode ter um efeito diferente.
Use a empatia e fale de forma clara e objetiva, seja respeitoso e amoroso, evitando termos ou exemplos que possam aflorar emoções intensas nela.
Uma forma de ajudar é orientar e incentivar a pessoa com TPB a fazer terapias com psicólogo ou psiquiatra.
Em especial, a psicoterapia vai auxiliar na compreensão e mudança de comportamento, bem como no controle das emoções e reações do paciente.
Por mais que você ame a pessoa que sofre desse transtorno e queira ajudá-la, isso não pode prejudicar a sua vida, por isso, aprenda a impor limites.
Por exemplo: um amigo que sofre desse mal liga constantemente durante o seu expediente e isso atrapalha as suas atividades.
Preferencialmente, escolha uma hora em que vocês estejam conversando pessoalmente, que ele esteja calmo, e peça para que as ligações não sejam feitas durante esse horário.
Como se pode observar, a compreensão da doença, a empatia, afeto e paciência são os pilares para uma boa convivência com pacientes que sofrem de TPB, e, claro, tudo dentro de um limite.
Agora que você sabe como lidar e conviver melhor com pessoas que têm borderline, que tal continuar a leitura e conferir nossas dicas para manter a saúde mental na quarentena?
A orientação é muito boa.Obrigado
Fico muito feliz, Reginaldo!