Sabia que o transtorno bipolar está presente em 4% da população mundial?
E que dificilmente as pessoas compreendem que as oscilações bruscas de humor são causadas por esse distúrbio, e não por reações a situações do dia a dia?
Mais abaixo, veremos os mitos e verdades referentes ao transtorno bipolar, para que a informação seja o mais exata possível tanto para pessoas quem sofre desse distúrbio quanto para quem convive com quem sofre.
Se você já passou por isso, ou conhece que está nessa situação, vai aproveitar bastante este artigo, pois vamos analisar tudo sobre o transtorno bipolar, de maneira que você tenha todas as informações que te levem à etapa crucial desse distúrbio: o tratamento!
ÍNDICE DE CONTEÚDO
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Agora vamos ao conteúdo...
A transtorno bipolar (também conhecido como distúrbio bipolar e depressão bipolar) está entre os tipos de depressão mais comuns, hoje em dia.
Ela é difícil de diagnosticar, pois suas oscilações são tão abruptas que sequer damos conta do que está acontecendo.
Mas, embora não saibamos identificar a essência dessas mudanças de humor, reconhecemos os sinais.
Afinal de contas, o transtorno bipolar nos coloca em uma corda bamba, e sem proteção, para cruzar o enorme abismo do dia a dia. Pois, ainda que cada dia tenha as suas surpresas, elas são ainda mais agressivas para quem sofre desse distúrbio.
Assim, uma incomum hiperatividade matinal pode dar lugar a uma irritabilidade instável de uma hora para outra, uma melancolia profunda pode abater alguém que acabou de receber ótimas notícias e uma notícia ruim pode ser o estopim para uma apatia devastadora.
O autor hollywoodiano Ben Stiller já revelou que sofre de transtorno bipolar.
Eu não fui um cara fácil. Acho que isso é chamado de transtorno maníaco-depressivo bipolar. Tenho uma história cheia de casos envolvendo isso em minha família. – Ben Stiller numa tradução livre
Da mesma forma que aprendemos gradativamente o que é a depressão, analisando os próprios sinais no nosso corpo e mente, a depressão bipolar deve ser avaliada da mesma maneira, em um primeiro momento.
As oscilações que citamos são frequentes? Você tem pouco ou nenhum controle sobre elas? Analise a si mesmo e, também, peça àqueles que você mais confia uma rápida, sincera e imparcial análise também.
Além disso, você se identifica com alguns dos sintomas abaixo?
A confirmação assertiva e definitiva, no entanto, só pode ser realizada na seguinte etapa, que é a busca por auxílio médico.
A avaliação psicológica, no entanto, se aprofunda muito nos sintomas e em suas respectivas causas, uma vez que o transtorno bipolar pode ser subcategorizado em três diferentes tipos de distúrbios, como veremos a seguir.
O acompanhamento médico é fundamental para precisar o tipo de bipolaridade que acomete o seu dia a dia, uma vez que ela pode ser classificada de 3 tipos diferentes:
Acontece uma vez, ao menos, uma crise tão profunda que beira a psicose, seguida de episódios de profunda depressão.
Até pouco tempo atrás, inclusive, esse tipo de transtorno bipolar era mais conhecido como depressão maníaca. E, também, não raras vezes o transtorno foi confundido com sintomas de esquizofrenia, o que dificultou o tratamento em algumas ocasiões.
Hoje em dia, ainda que as causas sejam pouco compreendidas, os sintomas e a avaliação psicológica são muito mais assertivos — dependendo, claro, da total colaboração da pessoa diante do médico.
Lembra da hiperatividade que mencionamos no começo do texto? Esse tipo de transtorno bipolar é um dos mais característicos de episódios de euforia incontida, seguidos de apatia e depressão acentuada.
O cuidado em tratar esse tipo de bipolaridade está, justamente, nas crises depressivas consecutivas, o que acaba mascarando a real causa da melancolia — que não é a depressão em si — e atrasando, por assim dizer, a recuperação plena.
Também uma montanha-russa de emoções contrastantes, esse tipo de transtorno bipolar se caracteriza pela hipomania, que são manias acentuadas e que passam a participar da rotina.
Uma depressão leve também faz parte desse tipo de distúrbio e, da mesma maneira que ocorre no transtorno bipolar tipo II, diagnósticos precoces podem apontar para a depressão, em vez da bipolaridade causadora disso tudo.
Como falamos agora há pouco sobre os diagnósticos imprecisos, por conta das múltiplas facetas desse distúrbio, chegamos ao ponto de abertura do nosso texto: a desinformação sobre o transtorno bipolar.
Para dar luz às verdades sobre esse transtorno persistente, vamos dividir o texto entre mitos e verdades sobre o tema:
Um pouco do tratamento já foi evidenciado, no tópico anterior, mas é sempre bom listar e reforçar tudo o que se pode fazer para devolver a rotina saudável ao seu dia a dia!
Sempre prescritos pelo médico responsável, o medicamento é essencial para um enfoque assertivo à raiz do problema.
Por isso, não se automedique e, principalmente, não interrompa o tratamento sem o consentimento do seu médico. Só ele, após longas conversas com você, pode ter uma visão mais ampla de toda a situação.
Mais que conhecer as causas, o acompanhamento psicológico é crucial para garantir que as oscilações não se manifestem mais.
Por isso, a ajuda de um terapeuta é tão importante quanto os remédios! Não deixe de comparecer às seções e seja o mais preciso possível, sem bloqueios, com o seu psicólogo.
Como já dissemos: sua sinceridade é a porta de entrada para o tratamento mais seguro e eficiente contra o transtorno bipolar. Agarre essa oportunidade com toda a sua força de vontade — o que nos leva à última etapa do tratamento.
Concluo este artigo dizendo a você que não tenha pena de si mesmo.
A depressão ama auto-piedade – se você a alimentar, o transtorno vai crescer dentro de você.
Você deve primeiramente se ajudar para que outras pessoas possam vir em seu auxílio.
Encare o problema de frente e procure um médico. Se ele diagnosticar seu sofrimento como transtorno bipolar, tenha uma atitude prática para iniciar imediatamente o tratamento.
A bipolaridade é agressiva e está muito presente, mas você irá compreender melhor como lidar com a situação ao procurar ajuda.
Depois conte com seus familiares, amigos e ajuda profissional para criar uma rotina de ações que juntas irão lhe trazer saúde interior.
Faça a sua parte e cerque-se do que há de mais positivo e solícito para ajudar você a se recuperar.
Se cuide, e fique em paz!