Desenvolvimento Psicossexual: as 5 fases de Freud
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, propôs sua teoria do desenvolvimento psicossexual na infância através de 5 estágios: oral, anal, fálico, latência e genital. As famosas 5 fases de freud.
Cada estágio representa a fixação da libido (traduzida também como “impulsos” ou “instintos sexuais”) em uma área diferente do corpo.
Neste artigo, você irá conhecer esta interessante teoria e poderá analisar sua própria história à luz da psicanálise.
Caso você se identifique, poderá procurar um psicanalista para iniciar uma terapia, levando em conta esta maneira de se autoconhecer um pouco mais.
Mas antes, uma explicação:
O que é neurose?
No contexto freudiano, a neurose é o resultado dos conflitos internos da mente do indivíduo, como os conflitos entre a parte consciente e a parte inconsciente da psique, ou entre o chamado Id e o Superego. Essa “batalha interna” leva ao desenvolvimento de sintomas como ansiedade, fobias ou obsessões. Diferente da psicose, o indivíduo neurótico mantém um contato adequado com a realidade externa.
O entendimento de Freud sobre a neurose é fundamental para a psicanálise, mas é importante observar que a terminologia e o entendimento sobre saúde mental mudaram e evoluíram muito de um século para cá. O termo “neurose” é usado de outras formas por outras abordagens psicológicas e pelos sistemas de diagnóstico psiquiátricos atuais (como o DSM-5). Para estes últimos, uma neurose é classificada como um transtorno ou distúrbio mental.
O que significa psicossexual?
O que é relacionado a aspectos psicológicos e sexuais.
Agora sim… Vamos lá?
ÍNDICE DE CONTEÚDO
Desenvolvimento Psicossexual: as 5 fases de Freud
Esta teoria faz parte da psicanálise de Freud. Leia um artigo completo sobre psicanálise aqui.
Podemos começar entendendo o desenvolvimento psicossexual pensando no seguinte conceito:
À medida que uma pessoa cresce fisicamente, certas áreas do corpo se tornam importantes como fontes de uma frustração em potencial, fontes de prazer ou fontes de ambas, tanto prazer como frustração.
A vida em torno de tensão e prazer
Freud (1905) acreditava que a vida era construída em torno de tensão e prazer.
Ele também acreditava que toda a tensão se devia ao acúmulo de libido, a energia sexual, e que todo o prazer vinha de sua descarga.
Ao descrever o desenvolvimento da personalidade humana como psicossexual, Freud quis dizer que o que se desenvolve é a maneira pela qual a energia sexual do id (a parte mais instintiva da mente) se acumula e é descarregada à medida que amadurecemos biologicamente.
(Freud usou o termo “sexual” de uma maneira muito geral para significar todas as ações e pensamentos prazerosos.)
Freud enfatizou que os primeiros cinco anos de vida são cruciais para a formação da personalidade adulta.
O id deve ser controlado para satisfazer demandas sociais; isso cria um conflito entre desejos frustrados e normas sociais.
O ego e o superego se desenvolvem para exercer esse controle e direcionar a necessidade de gratificação para canais socialmente aceitáveis.
A gratificação se centra em diferentes áreas do corpo em diferentes estágios de crescimento, tornando o conflito em cada estágio psicossexual.
O papel do conflito no desenvolvimento psicossexual
Cada um dos 5 estágios psicossexuais está associado a um conflito específico. Esse conflito deve ser resolvido antes que o indivíduo possa avançar com êxito para o próximo estágio.
A resolução de cada um desses conflitos requer o gasto de energia sexual e quanto mais energia é gasta em um estágio específico, mais as características importantes desse estágio permanecem com o indivíduo, à medida que ele amadurece psicologicamente.
Analogia das tropas militares
Para explicar isso, Freud sugeriu a analogia das tropas militares na marcha.
À medida que as tropas avançam, elas são enfrentadas por oposição ou conflito. Se eles tiverem grande sucesso em vencer a batalha (resolver o conflito), a maioria das tropas (libido) poderá passar para a próxima batalha (estágio).
Porém, quanto maior a dificuldade encontrada em qualquer ponto específico, maior a necessidade de as tropas ficarem para trás para lutar e, portanto, menos serão capazes de prosseguir para o próximo confronto.
Ficou fácil de entender as fases de Freud assim?
O problema da frustração ou do excesso de cuidados
Algumas pessoas parecem não conseguir sair de um estágio e prosseguir para o próximo.
Você já reparou nisso?
Uma razão para isso pode ser que as necessidades do indivíduo em desenvolvimento em qualquer estágio específico podem não ter sido adequadamente atendidas, caso em que há frustração.
Ou, possivelmente, as necessidades da pessoa podem ter sido tão bem satisfeitas que relutam em deixar os benefícios psicológicos de um estágio específico em que há excesso de cuidados.
Geralmente isso ocorre na infância associado a uma mãe tóxica, ou um pai castrador ou ausente.
Tanto a frustração quanto o excesso de indulgência (ou qualquer combinação dos dois) podem levar ao que os psicanalistas chamam de fixação em um estágio psicossexual particular.
Tecnicamente falando, fixação é o fenômeno em que uma parte da libido do indivíduo foi permanentemente “investida” em um estágio específico de seu desenvolvimento.
Fases do desenvolvimento psicossexual de Freud
Vamos ver agora um resumo dos estágios psicossexuais, as 5 fases que Freud propôs.
Fase Oral
(Nascimento até 1 ano)
No primeiro estágio do desenvolvimento da personalidade, a libido é centrada na boca do bebê.
Ele fica muito satisfeito ao colocar todo tipo de coisa em sua boca para satisfazer a libido.
Isso significa que nesta fase da vida, seus prazeres são orais ou orientados para a boca, como sucção, mordida e amamentação.
Como vimos, Freud disse que a frustração em obter esta satisfação, ou a estimulação oral exagerada pode levar a uma fixação oral mais tarde na vida.
As pessoas que podem ter esta “personalidade oral” seriam os fumantes, os roedores de unhas e chupadores de polegar. Estas pessoas se envolvem em tais comportamentos orais, principalmente quando estão sob estresse.
Obviamente, nem todos que têm este tipo de comportamento são “personalidades orais”. Como o próprio Freud disse quando indagado se seu hábito de fumar charutos era uma atividade simbólica:
Às vezes um charuto é apenas um charuto.
Sigmund Freud
Fase Anal
(1 a 3 anos)
Segundo Freud, nesta fase a libido se concentra no ânus, e a criança sente grande prazer em defecar.
(Pois é… concordo que é um pouco estranho pensar dessa forma, mas é assim que a psicanálise entende o desenvolvimento psicossexual.)
A criança agora está plenamente consciente de que é uma pessoa por si só, e que seus desejos podem colocá-la em conflito com as demandas do mundo exterior (ou seja, seu ego se desenvolveu).
Freud acreditava que esse tipo de conflito tende a surgir no treinamento do uso do vaso sanitário, no qual os adultos impõem restrições sobre quando e onde a criança pode defecar.
A natureza desse primeiro conflito com a autoridade pode determinar o futuro relacionamento da criança com todas as formas de autoridade.
O treinamento precoce ou rigoroso com o vaso sanitário pode levar a criança a se tornar uma personalidade anal-retentiva.
Este tipo de personalidade é a que odeia a bagunça, é obsessivamente arrumada, pontual e respeitosa da autoridade. Eles podem ser teimosos e rígidos no trato com o dinheiro e suas posses.
Tudo isso está relacionado ao prazer de segurar as fezes quando crianças. A mãe então insiste que a criança se livre dessas fezes de modo adequado, colocando-a no vaso sanitário até que se aliviem!
Perceba que este conceito não é tão tolo quanto parece.
A personalidade anal-expulsiva, por outro lado, passou por um regime liberal de treinamento do banheiro durante o estágio anal.
Na idade adulta, o anal expulsivo é a pessoa que deseja compartilhar as coisas com você.
Eles gostam de doar coisas. Em essência, eles não estão retendo de si, mas expulsando e ‘compartilhando’ de si com o mundo.
Interessante notar que, se essa liberalidade for demasiada, esta pessoa anal-expulsiva pode se tornar confusa, desorganizada e rebelde.
Fase Fálica
(3 a 6 anos)
A sensibilidade agora na fase fálica se concentra nos órgãos genitais, e a masturbação (em ambos os sexos) se torna uma nova fonte de prazer.
A criança toma consciência das diferenças anatômicas sexuais, que desencadeiam o conflito entre atração erótica, ressentimento, rivalidade, ciúme e medo.
Freud chamou isso de complexo de Édipo.
Esse conflito é resolvido através do processo de identificação, no qual a criança adota as características dos pais do mesmo sexo.
Explicando o Complexo de Édipo
O aspecto mais importante da fase fálica é o complexo de Édipo.
Já vou avisando que essa é uma das idéias mais controversas de Freud e que muitas pessoas rejeitam completamente.
O nome do complexo de Édipo deriva do mito grego em que Édipo, um jovem, mata seu pai e se casa com sua mãe. Ao descobrir isso, ele abre os olhos e fica cego. Este Édipo é o termo genérico (isto é, geral) para os complexos Édipo e Electra.
No menino, o conflito de Édipo surge porque ele desenvolve desejos sexuais (agradáveis) para com sua mãe. Ele quer “possuir” sua mãe exclusivamente. Para isso, ele deseja (irracionalmente) se livrar do pai para que possa atender a esse desejo.
O garoto então (inconscientemente) entende que, se o pai descobrisse tudo isso, o pai levaria o que mais ama. Durante a fase fálica, o que o garoto mais ama é o pênis.
Portanto, o menino desenvolve ansiedade de castração.
O menino então decide resolver esse problema imitando, copiando e participando de comportamentos masculinos do pai. Isso se chama identificação, e é assim que o menino de três a cinco anos resolve seu complexo de Édipo.
Identificação significa adotar internamente os valores, atitudes e comportamentos de outra pessoa.
A conseqüência disso é que o menino assume o papel de gênero masculino e adota um ideal e valores do ego que se tornam o superego.
Freud ofereceu o estudo de caso Little Hans como evidência do complexo de Édipo.
Sobre o termo (já em desuso) Complexo de Electra
No passado, foi usado o termo “complexo de Electra” para se referir ao complexo de Édipo feminino, porém esse termo caiu em desuso.
O Complexo de Édipo é o nome do conflito tanto para meninos como para meninas, que funcionaria de forma análoga em relação ao progenitor com o mesmo sexo da menina, ou seja, sua mãe.
Resumidamente, a menina deseja o pai, mas percebe que ela não tem um pênis. Isso, segundo esta teoria, leva ao desenvolvimento da inveja do pênis e ao desejo de ser menino.
A menina resolve isso reprimindo seu desejo por seu pai e substituindo o desejo por um pênis pelo desejo por um bebê. A menina (inconscientemente) culpa a mãe por seu “estado castrado”, e isso cria uma grande tensão.
A menina então reprime seus sentimentos (para remover a tensão) e se identifica com a mãe para assumir o papel de gênero feminino.
Fase de latência
(6 anos à puberdade)
Latente significa “oculto”. Isso significa que nesta fase não há mais desenvolvimento psicossexual.
A libido está adormecida.
Freud pensou que a maioria dos impulsos sexuais é reprimida durante o estágio latente. Assim, a energia sexual é sublimada. Isso quer dizer que grande parte da energia da criança é canalizada para o desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição de novos conhecimentos.
E nesta fase, as brincadeiras são feitas em sua maioria com outras crianças do mesmo sexo.
Fase genital
(puberdade para adulto)
Este é a última fase da teoria do desenvolvimento psicossexual de Freud e começa na puberdade.
É um momento de experimentação sexual adolescente, cuja resolução bem-sucedida é estabelecer um relacionamento amoroso com outra pessoa nos nossos 20 anos.
O instinto sexual é direcionado ao prazer obtido através do outro, ao invés do prazer próprio, como no estágio fálico.
Para Freud, a saída apropriada do instinto sexual em adultos era por meio de relações amorosas. Fixação e conflito podem impedir isso, tendo como conseqüência as perversões sexuais.
Por exemplo, a fixação no estágio oral pode resultar em uma pessoa obtendo prazer sexual principalmente por beijos e sexo oral, em vez de relações sexuais.
Conclusão sobre o desenvolvimento psicossexual
Segundo Freud, nossa personalidade se desenvolve durante a infância e é moldada pelas cinco fases, que ele chamou de teoria do desenvolvimento psicossexual.
Durante cada fase, uma criança é confrontada com um conflito entre impulsos biológicos e expectativas sociais. Se ela passar de forma bem-sucedida por esses conflitos internos, acabará tendo domínio de cada estágio de desenvolvimento e, finalmente, obterá uma personalidade totalmente madura.
Na época, as idéias de Freud foram recebidas com críticas. E hoje não é diferente. Isso em parte é por causa de seu foco na sexualidade como o principal motor do desenvolvimento da personalidade humana. Carl Gustav Jung, por exemplo, utilizou o conceito de libido de Freud para a sua teoria (a Psicologia Analítica), porém expandiu esse conceito para além da sexualidade, atrelando-o à ideia de energia psíquica de dimensões artísticas ou espirituais, por exemplo.
O importante é entendermos que cada teoria psicológica tem, a seu modo, uma forma de olhar para os mesmos conflitos e comportamentos humanos, e que podemos – com o devido cuidado epistemológico – ter uma visão cada vez mais rica do desenvolvimento humano.
Espero que este artigo tenha ajudado você na compreensão da sua mente. Caso esta teoria tenha feito sentido, procure um psicanalista para obter um atendimento profissional adequado.
Se cuide!
otíma teoria, mas não deixar de ser engraçada!!!!!
Olha Ryan… eu devo concordar. ? O interessante é que esta teoria baseia grande parte do pensamento freudiano. Recomendo ler sobre outras formas de interpretar o desenvolvimento humano, como a teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson. Abraços!
Eu não ria, mas achava absurda ate ter um filho e participar do desenvolvimento dele, ele esta com 6 anos e é tão claro as fazes que chega assusta.
Estou fazendo pscicanalise e esse é isso mesmo ajudou muito; obrigado!
Que ótimo, Edivaldo! 🙂 Sucesso!
Ola Alex, gostei da informaçao disponivel aqui, me ajudou muito com o trabalho que tive que fazer, Obrigada ?
Fico feliz, Eugênia! Se cadastre para receber mais conteúdos legais sobre psicologia. Se cuide!
É possível que a fixação da libido em uma das fases psicossexuais limite a expressão adulta dessa energia?
Não sei se compreendi sua pergunta, Fernanda, e o que você entende sobre esse limite de expressão. Porém, segundo esta teoria, a fixação irá causar impedimentos para que o indivíduo se desenvolva de modo saudável nessa área. Entendendo dessa forma, poderíamos dizer que sim, haveria uma limitação das potencialidades de expressão da sexualidade na fase adulta em detrimento de uma fixação.
Olá Caio! Gostei muito: claro e elucidativo. ???
Obrigado, Valdemar! (mas quem é Caio??)
Parabéns! Entendi as explicações que estão super claras e de fácil entendimento . Ganhou uma seguidora . Comecei a cursar psicologia agora em busca de conhecimento próprio .
Bem-vinda, Carla! 🙂 Vamos juntos nessa busca! Se cuide!
Gostei muito como ficou claro ! Parabéns!
Fico feliz em ter ajudado, Paloma!
Parabéns!!! Que boa didática para explicar esse tema.
Muito Obrigado, Aline! 🙂
Passando somente pra dizer que você é VITAMINADO!!! Didático, claro, sucinto e conhecedor do assunto. Parabéns! Um grande abraço!
Uau! Muito obrigado, querida Ana! Sempre procuro escrever com muito carinho e é sensacional obter um feedback como esse. ? E sempre tem a primeira vez da gente ser chamado de vitaminado, né?! ??? Se cuide e me siga lá no Instagram pra gente estar em contato.
Olá!! É de suma importância tudo o que Freud escreveu no século 19 e hoje serve de grande orientação para a sociedade, estou cursando gerontologia social e a minha avaliação vai ser sobre as fases do desenvolvimento humano, gostei bastante da forma como foi explicada parabéns!!
Obrigado, Sandra! De fato Freud foi um gênio que contribuiu demais com o autoconhecimento humano. Um abraço e se cuide!
Ola Alex, gostei do conteúdo. Gostaria de saber qual dessas fases está relacionada as organizações? Agradeço
Olá Cleonice! Essas fases não se referem a psicologia organizacional, mas sim ao desenvolvimento de um indivíduo. Se cuide!
Ótimo texto ,sem palavras para agradecer,tanta informação que ajudou . muito na compreensão o que não compreendi nas aulas da faculdade conseguir compreender com seu texto ,grata!
Fico feliz em ouvir isso, Bruna!
Muito bom, me ajudou com umas dúvidas, obrigado.
Sucesso, Adivani!
Quais são suas faixas estarias aproximada e características principais???
Olá Paola!
As fases não são exatas, mas podemos dizer que elas seguem mais ou menos as faixas de idade abaixo:
I – A fase oral (0 – 1 ano)
II – A fase anal (1 – 3 anos)
III – A fase fálica (3 – 6 anos)
IV – O período de latência (6 anos – puberdade)
V- A fase genital (puberdade e vida adulta)
Se cuide!
Excelente artigo, claro didático, obrigada por compartilhar Alex!
Obrigado Daniela!
Gostei
Cara, incrível seu texto. Descobrindo que tive cocô shaming na infância kkkk
Valeu Alessandro! Uma boa anamnese é sempre muito proveitosa… 🙂
Oi Alex tudo bem? Precisava das referencias que você utilizou para escrever esse artigo. Ou a forma correta de fazer a referencia desse artigo. É para trabalho da facul!obrigada
Olá Clara! Basta fazer a referência assim:
CARNIER, Alexander. Desenvolvimento Psicossexual: as 5 fases de Freud. Saúde Interior, São Paulo, 2020. Disponível em: https://saudeinterior.org/desenvolvimento-psicossexual-fases-de-freud/. Acesso em: 25, novembro de 2021.
Muito bom! Poderia um sujeito dependente de tecnologia estar fixado em uma dessas fases?
Talvez, mas não dá para saber sem a análise, Joelma. Cada pessoa possui seu próprio conjunto de influenciadores do comportamento.
Parabéns pelo artigo! a parte que percebi muito conteúdo foi na referência: “No passado, foi usado o termo “complexo de Electra” para se referir ao complexo de Édipo feminino, porém esse termo já não é mais usado.
O Complexo de Édipo é o nome do conflito tanto para meninos como para meninas, que funcionaria de forma análoga em relação ao progenitor com o mesmo sexo da menina, ou seja, sua mãe.”
perfeito! Também sou Psicanalista, e sua abordagem sobre o tema foi bem assertiva!
Olá Fabrício!
Que maravilha opter o seu feedback. Obrigado!
Estamos sempre buscando conhecimento e você sempre será bem-vindo! Abraço!
Artigo perfeito, tem me ajudado demais.
Olá! Poderia se dizer então em respeitando todas as fazes e tendo o total cuidado para que se cumpram, teríamos a longo prazo, adultos melhores?
Olá Wilson! Entendi que está falando de uma criança sob seus cuidados, certo? Teoricamente sim. Porém tenho dificuldade com a expressão “adultos melhores”. E também eu não acredito que tenhamos tanto CONTROLE assim das fases. Até porque não depende só dos cuidadores. O máximo que conseguimos fazer é zelar em amor pela saúde emocional dos nossos filhos com o máximo de sabedoria que conseguirmos. Nenhum ser humano irá ter um desenvolvimento 100% perfeito. Até porque perfeição não existe, somos serem sempre incompletos e em construção. Quando adulto, o que cada um de nós pode fazer é se autoconhecer, e a… Read more »
Sou estudante de psicologia e nunca me deparei com um artigo tão completo e fácil de compreender! Parabéns !! Muito bom!! ( geralmente os textos são escritos apenas para doutores entender e nós estudantes ficamos a margem do conhecimento )
Me sinto bastante feliz por ter colaborado com sua formação, Marcos!
Abraços!
Olá, tudo bem?!
Então, vi alguns erros no seu texto, em nenhum momento Freud diz “prazer HETEROSSEXUAL”, acredito que deve ter uma alteração nessa escrita, além de que isso ofende os prazeres sexuais homoafetivos.
Olá! Agradeço seu comentário, muito importante nas discussões contemporâneas sobre sexualidade. Primeiro, gostaria de saber o seu nome e se é psicanalista para podermos dialogar com clareza, ok? No texto, foi usado o termo “Hetero-” que refere-se ao prefixo de origem grega usado na formação de algumas palavras e que significa “outro, diferente”. Ou seja, nesse estágio genital, o indivíduo obterá prazer do OUTRO e não em si mesmo como ocorria nas fases anteriores. Porém, compreendendo que o texto gerou ambiguidades de conceitos, o alterei para clarificar o que de fato está ocorrendo na sexualidade do indivíduo nessa fase genital… Read more »
Em que ano foi publicado este artigo???
Olá Jasmynne! 2020. Basta fazer a referência assim:
CARNIER, Alexander. Desenvolvimento Psicossexual: as 5 fases de Freud. Saúde Interior, São Paulo, 2020. Disponível em: https://saudeinterior.org/desenvolvimento-psicossexual-fases-de-freud/. Acesso em:
Excelente artigo, parabéns!
Obrigado, Ana!
Que bom que gostou, Ana!
Bem-vinda!
A neurose não se trata de um distúrbio mental, muito pelo contrário, na visão de Freud compreende todas as pessoas ditas “normais” e saudáveis mentalmente, justamente por que superaram o complexo de édipo, que é a origem do desdobramento do que hoje a psiquiatria chama de transtorno mental. Portanto quanto aos neuróticos a visão é justamente a oposta a dos perversos e psicóticos. Sendo que todas as pessoas são divididas dentre esses três conceitos: neuróticos, perversos e psicóticos, em que os ditos neuróticos são justamente os normais. Não detém qualquer distúrbio mental, esses se refereriam aos psicóticos, enquanto dentre os… Read more »
Olá Jacqueline! De fato, o entendimento de Freud sobre a neurose é bastante diferente da visão psiquiátrica contemporânea. Eu reescrevi essa definição no começo do artigo explicando melhor essas duas visões diferentes dos sintomas que outras abordagens classificariam como um transtorno mental. Obrigado pela contribuição! Se cuide.
Na metafísica da teoria freudiana, desde a metapsicologia aos estágios do desenvolvimento, faz muito sentido. Somos mente e corpo, logo o desenvolvimento de ambos devem estar juntos. A boca, o ânus e genital são órgãos ligados diretamente ao sistema nervoso libidinal, de modo que, desde o dia em que se nasce por meio da satisfação ou frustração infantil nestes três órgãos, vão determinar certas caracterizas na formação da personalidade do indivíduo. Não dá pra negar Freud, desde que se pretenda enxergar o ser humano como um fim. Logo, não se trata da teoria freudiana ser ou não bizarra, mas de… Read more »
Interessantíssimo seu comentário, Stoicky. Obrigado por compartilhar!
preciso da data que foi publicado esse artigo para colocar como referencia em um trabalho
Olá! 7 de abril de 2020.
Ótimo conteúdo! Uma teoria extremamente complexa explicada de um jeito simples, prático e completo. Excelente trabalho de síntese!
Muito obrigado, Yohan!
Conteúdo muito claro e de fácil entendimento, me ajudou muito. Obrigada!
Obrigado, Eliane!
estou no primeiro período do curso de psicologia e esse artigo me ajudou bastante a compreender esse assunto de desenvolvimento psicossexual, aliás, estou adorando conhecer a psicanálise. parabéns pelo trabalho, adorei!
Que bacaa ouvir isso Ellen! A psicanálise é maravilhosa, fonte de muitas descobertas e autodescobertas! 🙂
Parabéns pelo couteúdo!
Agradecemos, Marcelo!
Bem completo e bem escrito. Muito obrigda pela contribuição!
Agradecemos Thielle!
Achei muito legal. Acredito que o autor tenha muita sabedoria no tema, afinal conseguiu sintetizar bem o que chamamos de 5 fases do desenvolvimento psicossexual.
Não é fácil escrever tão bem em poucos caracteres. Muitas críticas ao texto ocorreram por justamente entenderem este como a teoria completa, quando na verdade não fazem ideia da imensidão do trabalho de Freud. Recomendo que leiam desde o início, como o caso de Ana O.
Parabéns!
Achei muito bom.
Agradeço os comentários, Armando!
Simplesmente incrível a explicação, sendo melhor e mais embasada que muitos professores em sala!
Obrigado, Paulo! Fico feliz que tenha colaborado com o seu aprendizado!