Famílias tóxicas: como identificar?
Sentir-se invadido na sua privacidade, agredido verbal ou fisicamente, sofrer humilhações e xingamentos, além de estar constantemente desconfortável no ambiente doméstico, são sensações comuns de quem constitui inúmeras famílias tóxicas.
Respeitar a individualidade do outro faz parte da boa convivência. No entanto, quando um ou mais indivíduo provoca em nós: ansiedade, estresse, pânico, baixa autoestima, dependência emocional e outras reações negativas. Muito provavelmente, estamos diante de uma pessoa tóxica.
Essa relação familiar pode gerar sérios danos à saúde física e mental de seus membros, seja ele uma criança, um adulto ou um idoso e precisa ser identificada.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia o post que preparei para você.
Quais as características de famílias tóxicas?
De forma geral, é no seio familiar que o ser humano tem suas primeiras noções de carinho, fraternidade, cuidado, ética e moral.
Cada integrante é um ser único, com sua personalidade e individualidade que deve ser considerada por todos.
As famílias tóxicas são caracterizadas por uma relação disfuncional e prejudicial, onde não existe o respeito necessário à individualidade do outro.
Ou seja, o grupo sofre devido ao comportamento que se alimenta entre os membros.
As principais características de uma família tóxica são:
Falta de comunicação saudável
Uma marca registrada entre as famílias tóxicas é a ausência de uma comunicação saudável.
Em uma convivência disfuncional é comum virar rotina expressões manipuladoras, palavras abusivas ou agressivas e até mesmo brincadeiras constrangedoras que mostram descaso com o sentimento do outro.
Como essa situação é incômoda, torna-se comum também a falta de comunicação entre seus membros.
Manipulação
Muitas famílias tóxicas são marcadas pelo perfil manipulador de alguns membros que usam essa capacidade para controlar cônjuge, pai, mãe e filho.
A chantagem emocional também está muito presente nesses lares, bem como a vitimização para se conseguir algo ou fazer alguém se sentir culpado pelo que acontece.
Falta de empatia
As pessoas tóxicas não prestam atenção e nem consideram os sentimentos uns dos outros.
Essa forma de se conviver entre os cônjuges, ou pais e filhos, ou ainda filhos e pais, impossibilita que cada um exponha seu ponto de vista, perspectiva e sentimento em relação às decisões e situações vivenciadas.
É comum também o desrespeito em relação ao espaço e a privacidade de cada um dos membros.
Super proteção
A superproteção ou o desejo de controlar tudo também está presente nas famílias tóxicas e nesse sentido se anula a autonomia do outro, favorecendo muitas vezes a dependência emocional e promovendo em seus membros dificuldades em decidir, pensar e agir por si.
Em lares acontece o inverso, ou seja, o desleixo e desinteresse completo em relação ao filho, pai e cônjuge.
Desconfiança
A falta de confiança também é uma característica bem marcante das famílias tóxicas.
É comum também os parentes estarem sempre esperando a próxima ação de manipulação, chantagem e vitimismo do membro tóxico.
Como lidar com esse tipo de família?
O primeiro passo para lidar com a situação é admitir que você tem uma família tóxica, esse reconhecimento ajudará a reduzir as dores que a convivência causa.
Livre-se do pensamento de que é preciso aceitar e ter paciência. Respeitar não significa precisar vivenciar esse círculo vicioso permanentemente, sem fazer nada para mudá-lo.
Um ponto importante é não esperar uma mudança de comportamento do outro, cada pessoa é responsável pelas suas transformações, por isso proceda a sua.
Pense que ao aprender a lidar com a situação toda a sua experiência na convivência familiar será diferente. Nesse sentido, a terapia tem grande importância para auxiliar você.
Ela ajudará a recuperar sua autoestima, manifestar seus desejos, aprender a enfrentar o desafio e livrar-se da sua dependência emocional.
Agora que você sabe o que são famílias tóxicas, que tal continuar a leitura e conferir também o que é violência psicológica e o que fazer em caso de agressão?