Tratamentos para Esclerose Lateral Amiotrófica: cuidados para doença ELA
ÍNDICE DE CONTEÚDO
O que é a doença ela?
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa rara que ataca o sistema nervoso, causando paralisia progressiva dos membros e provocando a degeneração dos neurônios motores.
Com exceção dos 10% causados por defeito genético, as causas da ELA continuam desconhecidas.
A doença afeta cinco em cada cem mil pessoas. Ainda que seja mais comum em pessoas acima dos 50 anos, a ELA também pode se desenvolver em pessoas jovens.
Entre seus principais sintomas estão:
- Dificuldade de respirar;
- Gagueira;
- Babar e engasgar facilmente;
- Cãibras musculares;
- Perda gradativa da fala;
- Perda de peso.
A doença explicada através de uma lição de vida
Músculos paralisados, dificuldades respiratórias, total dependência do próximo. Esses são alguns dos muitos sintomas de uma doença chamada Esclerose Lateral Amiotrófica, ou ELA.
Doença das células nervosas do cérebro e da medula espinhal que controlam os movimentos voluntários dos músculos.
Para conhecer melhor essa doença, trouxemos uma lição de vida da advogada Alexandra Szafir, que luta há 7 anos contra a doença.
7 cuidados e tratamentos para esclerose lateral amiotrófica
A seguir, estão 7 cuidados e tratamentos para esclerose lateral amiotrófica que os pacientes devem receber. É válido ressaltar que não há cura para a doença, apenas cuidados que podem amenizar os sintomas.
1. Riluzol (remédio utilizado no começo do tratamento da ELA)
Após o diagnóstico (que pode ser feito por um clínico ou neurologista), o paciente geralmente é orientado a tomar Riluzol. O medicamento retarda a progressão da doença.
2. Fisioterapia
A Fisioterapia ajuda a manter o estado dos músculos em funcionamento, auxiliando também na saúde em geral. Com a dificuldade de movimentação do paciente, uma alternativa é recorrer a fisioterapia Home Care.
3. Contatar um nutricionista
A ajuda de um nutricionista é muito importante no tratamento da ELA, pois o paciente tende a sofrer com a perda de peso e nutrientes.
Amigos e familiares também podem ajudar, incentivando e ajudando o paciente a se alimentar.
Apesar de encontrar dificuldade para se alimentar, uma pessoa que sofre com essa doença precisa ingerir a quantidade diária de calorias.
4. Ajuda e apoio psicológico
Tanto para a continuidade dos tratamentos físicos quanto para preservar e cuidar da saúde mental do paciente, é aconselhado a ajuda de um psicólogo.
A família também é aconselhada e consultar um profissional da área, com objetivo de lidar com a doença da melhor maneira possível.
O stress psicológico e emocional pode ser muito forte, por isso, o psicológico é igualmente importante ao restante do tratamento.
5. Apoio familiar e de amigos
Muitas vezes, ao tentar ajudar, familiares e amigos acabam deixando o paciente em estado deprimido, pois o indivíduo pode sentir-se um fardo.
Especialmente por conta do stress físico e emocional ao qual está submetido, ou seja, piorando ainda mais os problemas psicológicos.
Por isso, é importante que o paciente seja tratado da maneira habitual. Parentes e amigos devem demonstrar apoio e compreensão, mas acima de tudo, passar segurança.
6. Manter o paciente informado
É imprescindível manter o paciente informado sobre os efeitos dos remédios, sintomas (atuais e futuros) e sobre os riscos da ELA.
Isso oferece uma sensação de confiança e garante que o paciente não se sinta excluído de alguma forma.
7. Tratamento em casa
O tratamento caseiro colabora para diminuir a mudança brusca da descoberta da ELA e deixar o paciente mais acomodado e confortável.
Receber cuidados no conforto do lar também evita a depressão e ansiedade decorrentes de mudanças de ambiente.
É importante lembrar que isso não é uma regra e o paciente pode sentir-se melhor sendo tratado num hospital, por exemplo, e deve-se respeitar sua escolha.
Restou alguma dúvida sobre as formas de cuidados disponíveis sobre a esclerose lateral amiotrófica? Então deixe um comentário.